O pequeno Arthur foi torturado até a morte no último domingo (16/02). O sofrimento do garoto, de acordo com informações vindas de Itabira, mostram que não se limitaram às últimas horas da sua curta vida de dois anos.
Em um vídeo postado pelo blog do jornalista Nill Júnior, uma mulher, segurando nos braços Arthur, fez um apelo em um grupo do Whatsapp de moradores de Tabira. "Esta criança está perdida, chorando muito, na rua do Postinho", relatou.
"Minha vizinha trouxe aqui porque conheço muita gente", diz o áudio da mulher, pedindo ajuda para encontrar os pais. "O nome dele é Arthur, mas não sabe falar o nome do pai e da mãe", conta, enquanto no colo solidário, a criança come tranquilamente uma bolacha.
Isso aconteceu no dia 7 de outubro de 2024. O Conselho Tutelar foi contactado e entrou em ação.
Em entrevista à Rádio Pajeú, nesta última segunda (17/02), a delegada de Tabira, Joedna Soares, confirmou: "Ontem (domingo, 16) foi apenas o ápice. Arthur já sofria maus-tratos rotineiramente", revelou. De acordo com depoimentos colhidos, o garoto era espancado com frequência.
Joedna criticou a atitude da mãe de Arthur, Giovana, que deixou o filho, desde o mês de dezembro do ano passado, sob a responsabilidade de um casal com passagens pela polícia. "Ela tinha parentes na cidade, uma tia professora e uma avó. É uma pergunta que se faz naturalmente: por que entregar a criança a terceiros?", questionou.
Fonte: Diário de Pernambuco
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